Situado entre os dois países mais populosos da terra, a China e a Índia-
com quem mantém boas relações -, o Nepal é um pequeno país, com cerca de
1,5 vezes o tamanho de Portugal. Em 1960 a população deste país era de 10
milhões de habitantes, mas atualmente esse valor já atingirá os 30 milhões. Mas o Nepal é um país muito jovem
considerando que 35% da população tem menos de 15 anos. Nesse aspeto faz
uma grande diferença com Portugal onde essa
percentagem é de 15%.
O seu produto interno bruto é cerca de um décimo do português significando
que a riqueza produzida per capita (considerando que a população é
três vezes maior) é cerca de 30 vezes inferior à portuguesa. É um país marcadamente rural
onde a agricultura ocupará cerca de 70% da população ativa.
O Nepal é geograficamente muito
diversificado:1) as terras baixas, na
fronteira com a Índia, onde está a principal riqueza agrícola; 2) os vales
entre os 1000 e os 4000 metros de altitude onde se situa Katmandu; 3) a alta
montanha na cordilheira dos Himalaias que fica na fronteira com o Tibete
(China) e onde se situa o Monte Everest, o pico mais alto do Mundo.
O Nepal tem a única bandeira do mundo que não tem a forma de um
quadrilátero. É composta por duas bandeirolas representando dois ramos
familiares de antigos governantes. A cor
azul da bordadura representa a esperança e o carmesim é a cor nacional do Nepal
e a predominante na roupas que eles usam. Os símbolos da bandeira representam,
em baixo o Sol e, em cima, a Terra na hora do crepúsculo
.
Foi no Nepal, em Lumbini, que, há 2500 anos, nasceu Sidarta Gautama, um príncipe que aos 35 anos renunciou os bens materiais e, através da meditação, atingiu o nirvana, um estado de paz mental liberto da inveja,
da ignorância, do orgulho e do ódio. E a partir daí, até morrer aos 80 anos, passou a divulgar os
seus ensinamentos, passando a ser conhecido como Buda.
O Nepal tem muitas etnias e muitas religiões, sendo o hinduísmo a
predominante.