quinta-feira, 7 de maio de 2015

Nepal





Situado entre os dois países mais populosos da terra, a China e a Índia- com quem mantém boas relações -, o Nepal  é um pequeno país, com cerca de 1,5 vezes o tamanho de Portugal. Em 1960 a população deste país era de 10 milhões de habitantes, mas atualmente esse valor já atingirá os 30 milhões. Mas o Nepal é um país muito jovem  considerando que 35% da população tem menos de 15 anos. Nesse aspeto faz uma grande diferença com  Portugal onde essa percentagem é de 15%. 

O seu produto interno bruto é cerca de um décimo do português significando que a riqueza produzida per capita (considerando que a população é  três vezes maior) é cerca de 30 vezes inferior à portuguesa. É um país marcadamente rural onde a agricultura ocupará cerca de 70% da população ativa.

O Nepal é  geograficamente muito diversificado:1)  as terras baixas, na fronteira com a Índia, onde está a principal riqueza agrícola; 2) os vales entre os 1000 e os 4000 metros de altitude onde se situa Katmandu; 3) a alta montanha na cordilheira dos Himalaias que fica na fronteira com o  Tibete (China) e onde se situa o Monte Everest, o pico mais alto do Mundo.

O Nepal tem a única bandeira do mundo que não tem a forma de um quadrilátero. É composta por duas bandeirolas representando dois ramos familiares  de antigos governantes. A cor azul da bordadura representa a esperança e o carmesim é a cor nacional do Nepal e a predominante na roupas que eles usam. Os símbolos da bandeira representam, em baixo o Sol e, em cima, a Terra na hora do crepúsculo 
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Foi no Nepal, em Lumbini, que, há 2500 anos, nasceu Sidarta Gautama, um príncipe que aos 35 anos renunciou os bens materiais e, através da meditação, atingiu o nirvana, um estado de paz mental liberto da inveja, da ignorância, do orgulho e do ódio. E a partir daí,  até morrer aos 80 anos, passou a divulgar os seus ensinamentos, passando a ser conhecido como Buda.

O Nepal tem muitas etnias e  muitas religiões, sendo o hinduísmo a predominante.




Um comentário:

  1. E eu que tenho Sidharta como livro de cabeceira há um monte de anos não sabia que tudo começou no Nepal...Shame, shame, shame!

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