sexta-feira, 14 de outubro de 2011

If...

For all my friends!

"Se és capaz de manter a calma quando
Todos os outros ao teu redor já a perderam
Se ainda crês em ti , quando todos já duvidam
E para eles ainda tiveres compreensão
Se és capaz de esperar sem desesperares
E, quando enganado, não mentir ao mentiroso
E, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares
Sem pareces bom demais ou pretensioso

Se és capaz de sonhar, sem te renderes aos sonhos
Se és capaz de pensar mas ir além do pensamento
Se conseguires tratar do mesmo modo a desgraça e o sucesso
Afinal dois impostores de um momento
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em mentiras as verdades que disseste
Ou ver desfeitas as coisas porque deste na vida
E refazê-las com o pouco que te reste

Se és capaz de arriscar numa única jogada
Tudo quanto ganhaste em toda a vida
E, se perderes, fores capaz de aceitar a derrota
E, resignado, tornar ao ponto de partida,
Se fores capaz de encontrar a última força que resta
No coração, nos nervos e nos músculos, já exaustos
E de aguentar quando tudo parece perdido
E te resta apenas a vontade que te diz “Aguenta!”

Se és capaz de, no meio da multidão, manter a cabeça fria
E entre reis manter a simplicidade
E não te deixares corromper por amigos ou inimigos
Sem esperar nenhuma paga por um favor prestado
Se és capaz de preencher cada implacável minuto da vida
Com sessenta segundos de plenitude
Então a terra e tudo o que nela existe serão teus
E – acima de tudo – tu estarás no bom caminho!"

(Rudyard Kipling, ligeiramente adaptado por Pedro Queirós)

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